quinta-feira, 25 de outubro de 2007
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Queres fazer a tua própria música?
É só experimentares o que podes fazer em http://www.jamstudio.com/Studio/index.htm
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Links que levam a música
http://www.80derock.blogspot.com/
http://anos80.no.sapo.pt/arquivo.htm
http://www.cantodaterra.net/
http://cantareias.no.sapo.pt/
http://www.danielcompleto.com/discografia.htm
http://www.techzonept.com/showthread.php?t=176259http://www.deezer.com/br/
http://www.abbasite.com/start/index.php?ret=/start/index.php&flash=yes
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http://www.abbasite.com/start/index.php?ret=/start/index.php&flash=yes
Música e Internet
Música e Internet: pluralismo ou globalização? (1)
José Júlio Lopes, Universidade Autónoma de Lisboa
1998
Não penso que, do ponto de vista composicional ou de estética musical, quer dizer, do ponto de vista dos grandes paradigmas da música contemporânea (em sentido literal), o futuro da música em si passe especialmente pela Internet. Por enquanto, penso que a própria Internet ainda não oferece em pleno as possibilidades que se anunciam (2). Para já do que se trata é da possibilidade de os processos de difusão e venda de música pelo complexo industrial-cultural se reconfigurarem através da plataforma digital que no limite acabará com o formato dos discos que conhecemos (discos com um conjunto pré-fixado de temas); cada consumidor de música poderá fazer os discos com a música que preferir.
Nos aspectos intrinsecamente musicais, a Internet terá sem dúvida o mesmo efeito (eventualmente um efeito exponencial) no futuro que a Rádio, a Televisão e a edição discográfica tiveram sobre a música: acentuaram a sua coisificação e reificação através da radicalização dos usos comerciais da música e dos músicos com a consequente corrupção das formas, dos géneros e das estruturas; ao mesmo tempo que acentuava o movimento de fuga e de resistência que caraterizaram a música moderna, a música de vanguarda e a música contemporânea (designação, ela própria, bastante pluralista e tolerante) e a empurraram para os grandes cortes que conhecemos.
Neste aspecto, Adorno tem razão quando reflete sobre a regressão do ouvido como consequência da massificação e da audição musical, tornada consumo musical, da redução da música a canções descartáveis e de validade limitada, da permeabilidade dos músicos relativamente ao diktat da indústria, da infalível estruturação das canções em estrofe e refrão, acompanhadas das inevitáveis cadências perfeitas e ainda esse mito extraordinário da melodia que fica no ouvido – em que ouvido? Nesse ouvido-comum que permite ao senso-comum ouvir, nesse ouvido que estará também em grandes quantidades à escuta Internet.
Uma outra consequência da massificação parecia ainda há uns anos atrás um facto altamente positivo: muito mais pessoas hoje têm contacto com a música - e mais, potencialmente têm contacto com toda a música, ou com todas as músicas. Curiosamente, talvez por essa razão, a maior parte dos consumidores de discos e de canções não sabe tocar um instrumento.
Resistência.
Deste ponto de vista (como aliás de todos os outros em relação à Internet que no futuro ela própria será uma realidade verdadeiramente problemática), há lugar para novas resistências. Como, de resto, há lugar para novas resistências ao nível do pensamento sobre um pluralismo demasiado racionalizado e metódico que esvazia a possibilidade da crítica.
Se já hoje estamos tendencialmente reduzidos a ilhas, ao menos que cada ilha possa ser uma utopia… e que a resistência seja feita em nome, como sempre, de uma dessas utopias.
Globalização e pluralismo.
A Internet potencia a globalização e o pluralismo, de facto, embora ambas as categorias existissem antes e existam para além dela. A globalização de géneros, formas e poéticas musicais existe desde logo como consequência simultânea de uma conjugação particular de fundo económico, político, tecnológico e, evidentemente cultural, e emerge como uma disposição geral da nossa era, da mesma forma que o pluralismo surge como um ideal contemporâneo que ensina a tolerância e a coexistência pacífica entre agregados culturais (onde se incluem géneros e disciplinas artísticas e uma hierarquização valorativa das práticas artísticas), políticos, étnicos, civilizacionais, etc, que antes não se encontravam conciliados.
Pluralismo.
Quando falamos de pluralismo a propósito da Internet estamos a falar de um desejo próprio do nosso tempo, a que a ideia de rede tende a corresponder, como no geral vão correspondendo as infraestruturas tecnológicas, as superestruturas culturais e os paradigmas do pensamento contemporâneo.
Hoje, no entanto, quando falamos em pluralismo estamos a querer dizer tolerância e abertura perante a pluralidade e coexistencia pacífica e não sectária entre todas as poéticas, pondo lado a lado, um pouco acriticamente, a produção e a reprodução industrial, com as suas variadíssimas corruptelas, e os processos criativos e poéticos realmente originais e autênticos para retomar um tema caro a Benjamin.
No fundo, do que se trata é de uma descentração ou de um desfazer da hierarquização dos géneros musicais, enfim, para usarmos uma imagem realmente musical, trata-se de um sistema de coexistencia de géneros que, como na música serial, foge à atracção da tónica e de um centro e no fundo atribui a mesma importância a todas as notas da série dando a possibilidade a cada uma de ser um centro – que é o que é próprio da rede.
Globalização.
A Internet pode ser portanto mais um meio a facilitar o aumento de ligações e conecções. Porém, as transformações tecnológicas mais relevantes não são para já consequência da Internet, são antes de raiz informática e computacional; isto é: aquilo que mudou realmente a música foi o software musical de apoio à composição, edição e produção; e foi antes o processamento de sinal, a electroacústica, a invenção dos instrumentos eléctricos e electrónicos (o rock só foi possível depois da guitarra eléctrica e do amplificador), a invenção dos processos de gravação e reprodução mecânica, magnética e agora digital.
Não foi a Internet, pelo menos por enquanto, que é apenas uma rede de computadores ligados entre si; donde, não me parece especialmente interessante improvisar com um músico a seis mil quilómetros de distância, com o corpo e as emoções musicais diferidas e mediadas por um enorme dispositivo - que ingenuamente acreditamos ser descontrolado, ou ser não-controlado. O que aparentemente pode acelerar são os contactos, não necessariamente os paradigmas de fundo que têm mudado a música; a novidade, reside provavelmente no facto de a plataforma comum ser digital e de, portanto, começar a haver condições para uma standartização universal dos suportes e, por consequência, da circulação, distribuição e recepção da música também através da Internet.
Música.
De que música falamos quando estamos a falar de Internet? O que é que a música do futuro terá como marca desta Internet do passado de que somos protagonistas hoje? Do que se trata, recorde-se é de música em suporte digital; mas isso não é a mesma coisa que falarmos da questão musical de fundo, aquela que tem a ver com as questões de estética musical que têm feito a música mudar e que não são, ao longo da história da música, estritamente tecnológicas ou técnicas - tanto como eventualmente noutras artes que mais directamente se desenvolveram especificamente em consequência da introdução de novos meios (como as artes-plásticas, o cinema e o audio-visual, etc).
Interactividade.
De uma forma pouco entusiasmada vale a pena colocar a questão de saber qual é o interesse da interactividade na música. No que respeita ao fazer musical? Ou ao tipo de partilha que o uso antropológico-cultural da música gera entre os homens? Que barreira se trata de transpor afinal? A de que nem toda a gente pode fazer música, ou tocar um instrumento? Mas, esta não é uma questão musical em si mesma. Na realidade, como sabem as pessoas que se dedicam ao ensino da música, ou as pessoas das nações que encaram o ensino da música a sério, a maior parte das pessoas pode fazer música, isto é, pode participar num acontecimento musical, cantando ou tocando um instrumento, criando a sua própria música, ou integrando-se numa cadência rítmica (3).
E não parece que o facto de estar em progresso aquilo a que hoje chamamos Internet faça com que um maior número de pessoas passe a saber música (no mesmo sentido em que dizemos que uma pessoa sabe falar, ler e escrever). O que parece estar aqui em causa é de novo o oasis constantemente prometido às massas pelo complexo industrial-cultural, uma nova utopia que vende a ideia de que todos podem ser tudo, sem responder realmente à questão de saber porque é que só alguns é que realmente são alguma coisa.
Arte electrónica ou electricidade estética.
A Internet parece aprofundar também, no caso de acontecimentos artísticos com música ou de criações musicais para difusão na rede, as possibilidade de uma arte electrónica ou de uma «electricidade estética», estas sim, com a possibilidade de realmente provocarem o choque, mais do que alguma vez a vanguarda conseguiu.
Obra. Totalidade.
A questão da obra. A perspectiva de que a Internet ou a rede, como conceito desierarquizado, permite ou pode acentuar a possibilidade do afundamento da categoria de autor, desde logo porque as obras também podem possuir essa característica através da interactividade, desejo enunciado em muitas obras da música de vanguarda e mesmo no conceito de obra-aberta que foi o paradigma que regeu uma grande parte das atitudes dos compositores contemporâneos.
Estas últimas questões encontram um fundamento curioso na ideia de gesamtkunstwerk apresentada por Wagner no século XIX (e que inevitavelmente a foi buscar aos gregos). Para a realização da obra-de-arte-total haveria que resolver alguns problemas técnicos e tecnológicos. Desde logo Wagner escondeu a orquestra no fosso, para «escamotear os parafusos que solidificam a estrutura» (Dalhaus). A música que é, da sua própria natureza, invisível tornava-se assim absolutamente divina, posto que passava a ter origem realmente fora da vista - o som pairava vindo de um u-topos, de nenhum lugar. Eis um problema que a tecnologia deste século viria de facto a resolver.
Tornar a música invisível (retirando os músicos e a fonte sonora do campo de visão) é, no fundo, uma parte do programa que neste século parece estar a ser concretizado através da tecnologia digital, pois como Tod Machover afirmava em Agosto de 92 à revista Opera News, a propósito do projecto Brain Opera: «no real actors or singers, no real objects.» Esta ideia, que retoma noutros termos o projecto artístico-comunicacional wagneriano, se for levada ao seu limite, apresenta uma paradoxal e inesperada solução: quanto mais avançados, complexos e sofisticados os media utilizados mais deixam de se sentir como media, ou seja, a tecnologia deixa de se sentir como uma interposição entre os sujeitos, ou sequer entre os sujeitos e o mundo e a experiência. Cito Tod Machover que afirmava em 1996 (à revista Time Out New York) que o seu objectivo era «to create a feeling where the technology is so good that it disappears.»
Hiper-instrumentos e uma hiper-música.
No MediaLab dois dos projectos musicais mais interessantes chamam-se precisamente Hiper-instrumentos e Brain Opera.
O ponto de partida para estes projectos era o seguinte:
Há cem anos atrás para haver música era preciso fazê-la. Hoje basta comprá-la. Hoje muito mais pessoas, senão mesmo todas as pessoas, têm uma relação com a música - ela está em toda a parte, nos rádios, na televisão, nos carros, nos supermercados, nos elevadores, nos aeroportos, nos telefones; no entanto, a maior parte das pessoas não faz música, não sabe fazer música e tem medo de fazer música.
A questão era pois a seguinte: se é possível sair para a rua com uma câmera video e controlá-la, por que não há-de ser possível a cada indivíduo fazer a sua própria música? Esta é uma questão estranhamente comum quer à reflexão estética musical ainda vanguardista, quer aos interesses da indústria dos bens culturais. Aparentemente porque a aquisição da técnica de um instrumento é um obstáculo. Portanto, trata-se muito simplesmente de criar outros instrumentos que possam ser tocados (a expressão é estranhamente desadequada) por qualquer pessoa. Mas, que música é que qualquer pessoa fará? Ou mesmo: que interesse tem a música que qualquer pessoa fará?
A Brain Opera, por outro lado, precisamente propõe uma composição onde todas as referências musicais se integram simbioticamente e sugere a ideia de uma «música global», ou diríamos nós, de uma «obra global» (uma operamulti). Uma música, no fundo, que aceita todas as músicas que existem, pondo de lado precisamente a possibilidade de questionar tudo o que existe, através dessa nova categoria a que temos chamado interactividade e que nos permite idealmente a todos participar na constituição da obra.
A obra existirá. Mas será ainda uma obra-de-arte?
1 Texto revisto da comunicação apresentada no Colóquio Internacional «O futuro das artes na Internet», sob o tema «música e internet: pluralismo ou globalização?», realizado no Goethe Institut Lissabon, em Lisboa nos dias 30 e 31 de Janeiro de 1998.
2 Que, de resto, são paralelas às possibilidades que se anunciam para a imagem, ou seja, para o futuro da televisão, por exemplo, nomeadamente com o fim previsível e até desejável do programador de televisão, numa das melhores versões da interactividade - aquela que permite potenciar a dimensão da liberdade e da escolha
3 Que nos nossos dias assume a sua forma mais pobre e menos interactiva de integração através dos ritmos militarizados da música tecno, hip-hop, rave, e num vasto conjunto de criações pop e rock.
José Júlio Lopes, Universidade Autónoma de Lisboa
1998
Não penso que, do ponto de vista composicional ou de estética musical, quer dizer, do ponto de vista dos grandes paradigmas da música contemporânea (em sentido literal), o futuro da música em si passe especialmente pela Internet. Por enquanto, penso que a própria Internet ainda não oferece em pleno as possibilidades que se anunciam (2). Para já do que se trata é da possibilidade de os processos de difusão e venda de música pelo complexo industrial-cultural se reconfigurarem através da plataforma digital que no limite acabará com o formato dos discos que conhecemos (discos com um conjunto pré-fixado de temas); cada consumidor de música poderá fazer os discos com a música que preferir.
Nos aspectos intrinsecamente musicais, a Internet terá sem dúvida o mesmo efeito (eventualmente um efeito exponencial) no futuro que a Rádio, a Televisão e a edição discográfica tiveram sobre a música: acentuaram a sua coisificação e reificação através da radicalização dos usos comerciais da música e dos músicos com a consequente corrupção das formas, dos géneros e das estruturas; ao mesmo tempo que acentuava o movimento de fuga e de resistência que caraterizaram a música moderna, a música de vanguarda e a música contemporânea (designação, ela própria, bastante pluralista e tolerante) e a empurraram para os grandes cortes que conhecemos.
Neste aspecto, Adorno tem razão quando reflete sobre a regressão do ouvido como consequência da massificação e da audição musical, tornada consumo musical, da redução da música a canções descartáveis e de validade limitada, da permeabilidade dos músicos relativamente ao diktat da indústria, da infalível estruturação das canções em estrofe e refrão, acompanhadas das inevitáveis cadências perfeitas e ainda esse mito extraordinário da melodia que fica no ouvido – em que ouvido? Nesse ouvido-comum que permite ao senso-comum ouvir, nesse ouvido que estará também em grandes quantidades à escuta Internet.
Uma outra consequência da massificação parecia ainda há uns anos atrás um facto altamente positivo: muito mais pessoas hoje têm contacto com a música - e mais, potencialmente têm contacto com toda a música, ou com todas as músicas. Curiosamente, talvez por essa razão, a maior parte dos consumidores de discos e de canções não sabe tocar um instrumento.
Resistência.
Deste ponto de vista (como aliás de todos os outros em relação à Internet que no futuro ela própria será uma realidade verdadeiramente problemática), há lugar para novas resistências. Como, de resto, há lugar para novas resistências ao nível do pensamento sobre um pluralismo demasiado racionalizado e metódico que esvazia a possibilidade da crítica.
Se já hoje estamos tendencialmente reduzidos a ilhas, ao menos que cada ilha possa ser uma utopia… e que a resistência seja feita em nome, como sempre, de uma dessas utopias.
Globalização e pluralismo.
A Internet potencia a globalização e o pluralismo, de facto, embora ambas as categorias existissem antes e existam para além dela. A globalização de géneros, formas e poéticas musicais existe desde logo como consequência simultânea de uma conjugação particular de fundo económico, político, tecnológico e, evidentemente cultural, e emerge como uma disposição geral da nossa era, da mesma forma que o pluralismo surge como um ideal contemporâneo que ensina a tolerância e a coexistência pacífica entre agregados culturais (onde se incluem géneros e disciplinas artísticas e uma hierarquização valorativa das práticas artísticas), políticos, étnicos, civilizacionais, etc, que antes não se encontravam conciliados.
Pluralismo.
Quando falamos de pluralismo a propósito da Internet estamos a falar de um desejo próprio do nosso tempo, a que a ideia de rede tende a corresponder, como no geral vão correspondendo as infraestruturas tecnológicas, as superestruturas culturais e os paradigmas do pensamento contemporâneo.
Hoje, no entanto, quando falamos em pluralismo estamos a querer dizer tolerância e abertura perante a pluralidade e coexistencia pacífica e não sectária entre todas as poéticas, pondo lado a lado, um pouco acriticamente, a produção e a reprodução industrial, com as suas variadíssimas corruptelas, e os processos criativos e poéticos realmente originais e autênticos para retomar um tema caro a Benjamin.
No fundo, do que se trata é de uma descentração ou de um desfazer da hierarquização dos géneros musicais, enfim, para usarmos uma imagem realmente musical, trata-se de um sistema de coexistencia de géneros que, como na música serial, foge à atracção da tónica e de um centro e no fundo atribui a mesma importância a todas as notas da série dando a possibilidade a cada uma de ser um centro – que é o que é próprio da rede.
Globalização.
A Internet pode ser portanto mais um meio a facilitar o aumento de ligações e conecções. Porém, as transformações tecnológicas mais relevantes não são para já consequência da Internet, são antes de raiz informática e computacional; isto é: aquilo que mudou realmente a música foi o software musical de apoio à composição, edição e produção; e foi antes o processamento de sinal, a electroacústica, a invenção dos instrumentos eléctricos e electrónicos (o rock só foi possível depois da guitarra eléctrica e do amplificador), a invenção dos processos de gravação e reprodução mecânica, magnética e agora digital.
Não foi a Internet, pelo menos por enquanto, que é apenas uma rede de computadores ligados entre si; donde, não me parece especialmente interessante improvisar com um músico a seis mil quilómetros de distância, com o corpo e as emoções musicais diferidas e mediadas por um enorme dispositivo - que ingenuamente acreditamos ser descontrolado, ou ser não-controlado. O que aparentemente pode acelerar são os contactos, não necessariamente os paradigmas de fundo que têm mudado a música; a novidade, reside provavelmente no facto de a plataforma comum ser digital e de, portanto, começar a haver condições para uma standartização universal dos suportes e, por consequência, da circulação, distribuição e recepção da música também através da Internet.
Música.
De que música falamos quando estamos a falar de Internet? O que é que a música do futuro terá como marca desta Internet do passado de que somos protagonistas hoje? Do que se trata, recorde-se é de música em suporte digital; mas isso não é a mesma coisa que falarmos da questão musical de fundo, aquela que tem a ver com as questões de estética musical que têm feito a música mudar e que não são, ao longo da história da música, estritamente tecnológicas ou técnicas - tanto como eventualmente noutras artes que mais directamente se desenvolveram especificamente em consequência da introdução de novos meios (como as artes-plásticas, o cinema e o audio-visual, etc).
Interactividade.
De uma forma pouco entusiasmada vale a pena colocar a questão de saber qual é o interesse da interactividade na música. No que respeita ao fazer musical? Ou ao tipo de partilha que o uso antropológico-cultural da música gera entre os homens? Que barreira se trata de transpor afinal? A de que nem toda a gente pode fazer música, ou tocar um instrumento? Mas, esta não é uma questão musical em si mesma. Na realidade, como sabem as pessoas que se dedicam ao ensino da música, ou as pessoas das nações que encaram o ensino da música a sério, a maior parte das pessoas pode fazer música, isto é, pode participar num acontecimento musical, cantando ou tocando um instrumento, criando a sua própria música, ou integrando-se numa cadência rítmica (3).
E não parece que o facto de estar em progresso aquilo a que hoje chamamos Internet faça com que um maior número de pessoas passe a saber música (no mesmo sentido em que dizemos que uma pessoa sabe falar, ler e escrever). O que parece estar aqui em causa é de novo o oasis constantemente prometido às massas pelo complexo industrial-cultural, uma nova utopia que vende a ideia de que todos podem ser tudo, sem responder realmente à questão de saber porque é que só alguns é que realmente são alguma coisa.
Arte electrónica ou electricidade estética.
A Internet parece aprofundar também, no caso de acontecimentos artísticos com música ou de criações musicais para difusão na rede, as possibilidade de uma arte electrónica ou de uma «electricidade estética», estas sim, com a possibilidade de realmente provocarem o choque, mais do que alguma vez a vanguarda conseguiu.
Obra. Totalidade.
A questão da obra. A perspectiva de que a Internet ou a rede, como conceito desierarquizado, permite ou pode acentuar a possibilidade do afundamento da categoria de autor, desde logo porque as obras também podem possuir essa característica através da interactividade, desejo enunciado em muitas obras da música de vanguarda e mesmo no conceito de obra-aberta que foi o paradigma que regeu uma grande parte das atitudes dos compositores contemporâneos.
Estas últimas questões encontram um fundamento curioso na ideia de gesamtkunstwerk apresentada por Wagner no século XIX (e que inevitavelmente a foi buscar aos gregos). Para a realização da obra-de-arte-total haveria que resolver alguns problemas técnicos e tecnológicos. Desde logo Wagner escondeu a orquestra no fosso, para «escamotear os parafusos que solidificam a estrutura» (Dalhaus). A música que é, da sua própria natureza, invisível tornava-se assim absolutamente divina, posto que passava a ter origem realmente fora da vista - o som pairava vindo de um u-topos, de nenhum lugar. Eis um problema que a tecnologia deste século viria de facto a resolver.
Tornar a música invisível (retirando os músicos e a fonte sonora do campo de visão) é, no fundo, uma parte do programa que neste século parece estar a ser concretizado através da tecnologia digital, pois como Tod Machover afirmava em Agosto de 92 à revista Opera News, a propósito do projecto Brain Opera: «no real actors or singers, no real objects.» Esta ideia, que retoma noutros termos o projecto artístico-comunicacional wagneriano, se for levada ao seu limite, apresenta uma paradoxal e inesperada solução: quanto mais avançados, complexos e sofisticados os media utilizados mais deixam de se sentir como media, ou seja, a tecnologia deixa de se sentir como uma interposição entre os sujeitos, ou sequer entre os sujeitos e o mundo e a experiência. Cito Tod Machover que afirmava em 1996 (à revista Time Out New York) que o seu objectivo era «to create a feeling where the technology is so good that it disappears.»
Hiper-instrumentos e uma hiper-música.
No MediaLab dois dos projectos musicais mais interessantes chamam-se precisamente Hiper-instrumentos e Brain Opera.
O ponto de partida para estes projectos era o seguinte:
Há cem anos atrás para haver música era preciso fazê-la. Hoje basta comprá-la. Hoje muito mais pessoas, senão mesmo todas as pessoas, têm uma relação com a música - ela está em toda a parte, nos rádios, na televisão, nos carros, nos supermercados, nos elevadores, nos aeroportos, nos telefones; no entanto, a maior parte das pessoas não faz música, não sabe fazer música e tem medo de fazer música.
A questão era pois a seguinte: se é possível sair para a rua com uma câmera video e controlá-la, por que não há-de ser possível a cada indivíduo fazer a sua própria música? Esta é uma questão estranhamente comum quer à reflexão estética musical ainda vanguardista, quer aos interesses da indústria dos bens culturais. Aparentemente porque a aquisição da técnica de um instrumento é um obstáculo. Portanto, trata-se muito simplesmente de criar outros instrumentos que possam ser tocados (a expressão é estranhamente desadequada) por qualquer pessoa. Mas, que música é que qualquer pessoa fará? Ou mesmo: que interesse tem a música que qualquer pessoa fará?
A Brain Opera, por outro lado, precisamente propõe uma composição onde todas as referências musicais se integram simbioticamente e sugere a ideia de uma «música global», ou diríamos nós, de uma «obra global» (uma operamulti). Uma música, no fundo, que aceita todas as músicas que existem, pondo de lado precisamente a possibilidade de questionar tudo o que existe, através dessa nova categoria a que temos chamado interactividade e que nos permite idealmente a todos participar na constituição da obra.
A obra existirá. Mas será ainda uma obra-de-arte?
1 Texto revisto da comunicação apresentada no Colóquio Internacional «O futuro das artes na Internet», sob o tema «música e internet: pluralismo ou globalização?», realizado no Goethe Institut Lissabon, em Lisboa nos dias 30 e 31 de Janeiro de 1998.
2 Que, de resto, são paralelas às possibilidades que se anunciam para a imagem, ou seja, para o futuro da televisão, por exemplo, nomeadamente com o fim previsível e até desejável do programador de televisão, numa das melhores versões da interactividade - aquela que permite potenciar a dimensão da liberdade e da escolha
3 Que nos nossos dias assume a sua forma mais pobre e menos interactiva de integração através dos ritmos militarizados da música tecno, hip-hop, rave, e num vasto conjunto de criações pop e rock.
Vitorino

Fui às sortes e safei-me - .
Bolero do coronel sensível que fez amor em Monsanto - .
Contos do príncipe Real - .
Delicada da cintura - .
Diz a laranja ao limão - .
Em 25 de Março - .
Eu hei-de amar uma pedra - .
Fado Pessoa - .
Os homens do largo - .
* Laurinda - .
Canção para a minha filha Isabel adormecer quando tiver medo do escuro - .
* Menina estás à janela - .
Oh que janela tão alta - .
Ó patrão dê-me um cigarro - .
Porque não me vês Joana - .
* Queda do Império (perguntei ao vento) - .
Rua do Quelhas (homenagem a Florbela Espanca) - .
Vou-me embora vou partir - .
Carlos Tê

A origem do mal - .
Arménio (o trolha da Areosa) - .
*Bairro do oriente - .
* Beirã - .
Do meu vagar - .
Jura - .
Lado lunar - .
Fado do ladrão enamorado - .
Lagos de cristais - .
*Não há estrelas no céu - .
O prometido é devido - .
O que eu quero ser quando for grande - .
* Paixão (anel de rubi ... Rivoli) - .
* Porto Côvo - .
* Porto sentido - .
*Sei de uma camponesa - .
Arménio (o trolha da Areosa) - .
*Bairro do oriente - .
* Beirã - .
Do meu vagar - .
Jura - .
Lado lunar - .
Fado do ladrão enamorado - .
Lagos de cristais - .
*Não há estrelas no céu - .
O prometido é devido - .
O que eu quero ser quando for grande - .
* Paixão (anel de rubi ... Rivoli) - .
* Porto Côvo - .
* Porto sentido - .
*Sei de uma camponesa - .
Amália
http://amalia.no.sapo.pt/
http://www.vidaslusofonas.pt/amalia_rodrigues.htm
Fados para ouvir: http://amalia.no.sapo.pt/Fados.htm
http://amaliarodrigues.no.sapo.pt/
http://www.amaliarodrigues.lisbon52.com/
Estranha forma de vida - .
Libertação - .
Há festa na Mouraria - .
Não é desgraça ser pobre - .
Gaivota - .
Com que voz - .
Madrugada de Alfama - .
Ai, Mouraria - .
Fado português - .
Maria Lisboa - .
Amêndoa Amarga - .
*Barco negro - .
Uma casa portuguesa - .
Dar de beber à dor - .
Dura Memória - .
Fado do Ciúme - .
Fado Xuxu - .
Grito - .
Grito - .
Havemos de ir a Viana - .
Nem às paredes confesso - .
Povo que lavas no rio - .
Prece - .
Medo (Quem dorme à noite comigo?) - .
Raízes - .
Meu amor, meu amor - .
http://www.vidaslusofonas.pt/amalia_rodrigues.htm
Fados para ouvir: http://amalia.no.sapo.pt/Fados.htm
http://amaliarodrigues.no.sapo.pt/
http://www.amaliarodrigues.lisbon52.com/

Libertação - .
Há festa na Mouraria - .
Não é desgraça ser pobre - .
Gaivota - .
Com que voz - .
Madrugada de Alfama - .
Ai, Mouraria - .
Fado português - .
Maria Lisboa - .
Amêndoa Amarga - .
*Barco negro - .
Uma casa portuguesa - .
Dar de beber à dor - .
Dura Memória - .
Fado do Ciúme - .
Fado Xuxu - .
Grito - .
Grito - .
Havemos de ir a Viana - .
Nem às paredes confesso - .
Povo que lavas no rio - .
Prece - .
Medo (Quem dorme à noite comigo?) - .
Raízes - .
Meu amor, meu amor - .
Vinicius de Moraes

O Filho Que Eu Quero Ter - .
* Casa - .
Samba da Benção - .
Felicidade - .
Garota de Ipanema - .
* Apelo (Meu amor não vás embora) - .
Tarde Em Itapuã - .
Pato - .
Pela luz dos olhos teus - .
Berimbau (Quem é homem de bem) - .
A rosa de Hiroxima - .
Samba em prelúdio - .
Valsa do bordel - .
* Valsinha - .
Pau de arara - .
* Casa - .
Samba da Benção - .
Felicidade - .
Garota de Ipanema - .
* Apelo (Meu amor não vás embora) - .
Tarde Em Itapuã - .
Pato - .
Pela luz dos olhos teus - .
Berimbau (Quem é homem de bem) - .
A rosa de Hiroxima - .
Samba em prelúdio - .
Valsa do bordel - .
* Valsinha - .
Pau de arara - .
Rio Grande
O cantor de serviço - .
Há dias em que mais vale... - .
Loucos de Lisboa - .
A Menina e os valetes - .
O troca pingas - .
A história do Zé Passarinho - .
Suborno passional - .
* Senta-te aí - .
O sobrescrito - .
O dia do nó - .
Dia de passeio - .
Lisnave - .
* O caçador da Adiça - .
Fui às sortes e safei-me - .
* A fisga - .
*Postal dos correios (querida mãe, querido pai, ...) - .
Aerograma (Põe o meu retrato...) - .
Timor - .
Há dias em que mais vale... - .
Loucos de Lisboa - .
A Menina e os valetes - .
O troca pingas - .
A história do Zé Passarinho - .
Suborno passional - .
* Senta-te aí - .
O sobrescrito - .
O dia do nó - .
Dia de passeio - .
Lisnave - .
* O caçador da Adiça - .
Fui às sortes e safei-me - .
* A fisga - .
*Postal dos correios (querida mãe, querido pai, ...) - .
Aerograma (Põe o meu retrato...) - .
Timor - .
Ney Matogrosso
Bandolero - .
Mal necessário - .
Fé menino - .
Não existe pecado ao sul do equador - .
Sensual - .
Rejeição - .
Angra - .
Da cor do pecado - .
A rosa de Hiroxima - .
Mal necessário - .
Fé menino - .
Não existe pecado ao sul do equador - .
Sensual - .
Rejeição - .
Angra - .
Da cor do pecado - .
A rosa de Hiroxima - .
Madredeus
Guitarra - .
Milagre - .
Céu da Mouraria - .
As cidades e os campos - .
O Tejo - .
Alfama - .
Ainda - .
Destino - .
Silêncio - .
Os senhores da guerra - .
Pregão - .
O mar - .
Sentimento - .
Culpa - .
Amargura - .
As cores do sol - .
Ao longe o mar - .
Vem - .
Ajuda - .
O ladrão - .
= O Menino - .
O paraíso - .
A andorinha da primavera - .
O Pastor - .
A praia do mar - .
A vaca de fogo - .
Milagre - .
Céu da Mouraria - .
As cidades e os campos - .
O Tejo - .
Alfama - .
Ainda - .
Destino - .
Silêncio - .
Os senhores da guerra - .
Pregão - .
O mar - .
Sentimento - .
Culpa - .
Amargura - .
As cores do sol - .
Ao longe o mar - .
Vem - .
Ajuda - .
O ladrão - .
= O Menino - .
O paraíso - .
A andorinha da primavera - .
O Pastor - .
A praia do mar - .
A vaca de fogo - .
Trovante e Luis Represas

Biografia
Os Trovante começaram no verão de 1976 em Sagres, quando um grupo de amigos (João Nuno Represas, Luís Represas, Manuel Faria, João Gil e Artur Costa) se juntou para fazer música. Em 1977 gravaram o seu primeiro disco Chão Nosso, com uma forte componente política e tradicional portuguesa. No ano seguinte lançaram Em Nome da Vida, um disco que os confirmou importantes na música de intervenção.
A partir de 1980 o grupo concentrou-se mais na vertente tradicional, tendo os seus elementos estudado no Hot Club de Portugal. Como resultado, o inédito disco Baile no Bosque foi um enorme sucesso comercial. Em plena explosão do Rock em Portugal, os Trovante sobressaíam paralelamente. Para a história ficaram Balada das Sete Saias e Outra Margem. Fernando Júdice e António José Martins entraram para a banda que passou então a ter sete elementos.
Em 1983 o álbum Cais das Colinas, com o célebre tema Saudade contou com José Salgueiro mas já não com João Nuno Represas. Em 1984 lançaram 84, um disco que contém Xácara das Bruxas Dançando e Travessa do Poço dos Negros. Em 1986 surgiu Sepes que deu continuidade a espetáculos de grande sucesso.
À sombra dos Trovante tinham, entretanto, surgido outros projectos como os Charanga com o disco Aguarela e Mafalda Veiga com Pássaros do Sul, podendo até falar-se no trovantismo e no pós-trovantismo, tal a importância que o grupo adquiriu.
O álbum Terra Firme com os temas Perdidamente (letra de Florbela Espanca) e 125 Azul foi já um trabalho assumidamente pop esbatendo as referências mais tradicionais. Em 1988 a banda arriscou uma superprodução no Campo Pequeno resultando num disco ao vivo que se tornou platinado. Em 1990 o grupo editou o seu último trabalho de estúdio Um Destes Dias com o grande êxito Timor, que foi todavia mal recebido pela crítica levando os Trovante à sua última digressão antes da dissolução definitiva. Luís Represas e João Gil foram os mais bem sucedidos nas posteriores carreiras.
A 12 de Maio de 1999, nas comemorações dos 25 anos da revolução de Abril de 1974, o Presidente da República Jorge Sampaio convidou os Trovante à sua reunião para um espectáculo de duplo disco e emissão televisiva a partir do Parque das Nações. Pela segunda vez desde a separação, actuaram juntos a 12 de Outubro de 2006, no Campo Pequeno, em Lisboa, a convite do Montepio Geral.
Discografia
Álbuns
Chão Nosso (1977)
Em Nome Da Vida (1978)
Baile No Bosque (1981)
Cais Das Colinas (1983):
Ibérica Saudade
Ibérica Saudade
Ribeirinho
Lua de Março
Despertar
Comboio
Pedra no charco
Oração
Mulata
Linha das fronteiras
84 (1984) :
Xácara das bruxas dançando
Procissão de Santa Bebiana
Esplanada
Rio curioso
Molinera
Travessa do poço dos negros
Fim do mar
Sorriso
Bailadeira
Garraiada
Sepes (1986)
Terra Firme (1987)
Ao Vivo No Campo Pequeno (1988):
O viandante
Esplanada
Noites de Verão
Fim
Um caso mais
Outra margem
Perdidamente
"Bye bye blackout"
Fizeram os dias assim
Fiz-me à cidade
Saudade
Memórias de um beijo
125 azul
Terra à vista
Balada das sete saias
Comboio
Saudade
Outra margem
Travessa do poço dos negros
Xácara das bruxas dançando
Baile no meu coração (baião de dois)
Prima da chula
Sorriso
Molinera
Namoro
Memórias de um beijo
Um caso mais
Fizeram os dias assim
Deixa lá
125 Azul
Peter's
Perdidamente
Objectos perdidos
Fim
Uma Noite Só (1999)
Aula Magna 1983 (2003)
Singles
Nuvem Negra (1978)
Toca A Reunir/Não Há Três Sem Dois (1979)
Balada das Sete Saias/Companha (1981)
Saudade/Oração (1983)
Baila no Meu Coração/Namoro (ao vivo) (1983)
Bye Bye Blackout/Perdidamente (19??)
Timor (1999)
Compilações
Saudade - Colecção Caravela (1997)
125 Azul - Colecção Caravelas (2004)
Perdidamente - Colecção Caravelas (2004)
Ligações Externas
((pt)) Página com informações sobre a banda
((pt)) Página com a biografia da banda
Uma Noite Só (1999)
Aula Magna 1983 (2003)
Singles
Nuvem Negra (1978)
Toca A Reunir/Não Há Três Sem Dois (1979)
Balada das Sete Saias/Companha (1981)
Saudade/Oração (1983)
Baila no Meu Coração/Namoro (ao vivo) (1983)
Bye Bye Blackout/Perdidamente (19??)
Timor (1999)
Compilações
Saudade - Colecção Caravela (1997)
125 Azul - Colecção Caravelas (2004)
Perdidamente - Colecção Caravelas (2004)
Ligações Externas
((pt)) Página com informações sobre a banda
((pt)) Página com a biografia da banda
Letras de músicas
Fizeram os dias assim - .
Namoro II - .
* 125 azul - .
Fim (Quando eu morrer) - .
Memórias de um beijo (Lembras-me uma marcha de Lisboa) - .
Peter's - .
Aerograma (Põe o meu retrato...) - .
Ser Poeta (Perdidamente) - .
Timor - .
* Um caso mais - .
* Travessa do poço dos negros - .
Fragilidade - .
A hora do lobo - .
Ao fim ao cabo - .
Aqui não me parece - .
Assalto (ao beijo armado) - .
Ausência e tu - .
A veza mais próxima do fim - .
Benção de ser homem - .
Ao canto da noite - .
Chave dos sonhos - .
Cinco estradas - .
Com um desejo só - .
Do fundo do tempo - .
E foi Dezembro - .
Em frente do sol - .
Enquanto dormes - .
Enquanto - .
Falei demais - .
Feiticeira - .
Fizeram os dias assim - .
Foi como foi - .
* Fora de tempo - .
Guaguancó y fado - .
Imortais - .
Libre - .
Linha da frente - .
Namoro II - .
Às vezes - .
Não me atrevo - .
Neva sobre a marginal - .
No escuro - .
Olhos - .
O melhor de mim - .
O que vai ser - .
Para sempre - .
Por cima da vida - .
Proscritos - .
Quando me perco - .
Quem disse - .
Sombras - .
A última festa - .
* 125 azul - .
Memórias de um beijo (Lembras-me uma marcha de Lisboa) - .
Peter's - .
* Travessa do poço dos negros - .
Namoro II - .
* 125 azul - .
Fim (Quando eu morrer) - .
Memórias de um beijo (Lembras-me uma marcha de Lisboa) - .
Peter's - .
Aerograma (Põe o meu retrato...) - .
Ser Poeta (Perdidamente) - .
Timor - .
* Um caso mais - .
* Travessa do poço dos negros - .
Fragilidade - .
A hora do lobo - .
Ao fim ao cabo - .
Aqui não me parece - .
Assalto (ao beijo armado) - .
Ausência e tu - .
A veza mais próxima do fim - .
Benção de ser homem - .
Ao canto da noite - .
Chave dos sonhos - .
Cinco estradas - .
Com um desejo só - .
Do fundo do tempo - .
E foi Dezembro - .
Em frente do sol - .
Enquanto dormes - .
Enquanto - .
Falei demais - .
Feiticeira - .
Fizeram os dias assim - .
Foi como foi - .
* Fora de tempo - .
Guaguancó y fado - .
Imortais - .
Libre - .
Linha da frente - .
Namoro II - .
Às vezes - .
Não me atrevo - .
Neva sobre a marginal - .
No escuro - .
Olhos - .
O melhor de mim - .
O que vai ser - .
Para sempre - .
Por cima da vida - .
Proscritos - .
Quando me perco - .
Quem disse - .
Sombras - .
A última festa - .
* 125 azul - .
Memórias de um beijo (Lembras-me uma marcha de Lisboa) - .
Peter's - .
* Travessa do poço dos negros - .
Luis Represas

GNR
Ao soldado desconhecido - .
Bellevue - .
Motor - .
Pronúnicia do Norte - .
Pós modernos - .
O paciente - .
Dá fundo - .
Cerimónias - .
Efectivamente - .
Nova gente - .
Choque frontal - .
To miss - .
Morte ao sol - .
Valsa dos detectives - .
Impressões digitais - .
1991 - .
(Um chamado) Desejo eléctrico - .
Jardim d'Alá-Walkin' - .
Dama ou tigre - .
Falha humana - .
Bellevue - .
Motor - .
Pronúnicia do Norte - .
Pós modernos - .
O paciente - .
Dá fundo - .
Cerimónias - .
Efectivamente - .
Nova gente - .
Choque frontal - .
To miss - .
Morte ao sol - .
Valsa dos detectives - .
Impressões digitais - .
1991 - .
(Um chamado) Desejo eléctrico - .
Jardim d'Alá-Walkin' - .
Dama ou tigre - .
Falha humana - .
Letras de Músicas:José Mário Branco, Ala dos namorados, Jorge Palma, Xutos e Pontapés, Gabriel o pensador
José Mário Branco
*O charlatão - .
Cantiga da velha mãe e dos seus dois filhos - Mãe coragem - .
As canseiras desta vida - .
Cantiga do fogo e da guerra - .
Capotes brancos, capotes negros - .
Casa comigo Marta - .
Eh! Companheiro - .
Cantiga para pedir dois tostões - .
Fado da tristeza - .
Le déserteur - .
Onde vais ó caminheiro - .
Quando eu for grande (carta aos meus netos) - .
Queixa das almas jovens censuradas - .
Sant'Antoninho - .
Tiro-no-liro - .
Eu vim de longe - .
Ala dos Namorados
* Fim do Mundo (e ao cabo do teu ser) - .
Há dias em que mais vale... - .
Loucos de Lisboa - .
A Menina e os valetes - .
O troca pingas - .
A história do Zé Passarinho -
Jorge Palma
O bairro do amor - .
Balada dum estranho - .
Boletim Meteorológico - .
Dá-me lume - .
Deixa-me rir - .
Estrela do Mar - .
O lado errado da noite - .
* Senta-te aí - .
Gabriel, o pensador
2345meia78!! - .
Cachimbo da PAZ!!! - .
Festa da Música - .
+ 1 dose - .
Xutos e Pontapés
* Não sou o único - .
Dados viciados - .
Não sou Jesus - .
Dá um mergulho - .
Manhã submersa - .
Um jogador - .
* Homem do leme - .
*O charlatão - .
Cantiga da velha mãe e dos seus dois filhos - Mãe coragem - .
As canseiras desta vida - .
Cantiga do fogo e da guerra - .
Capotes brancos, capotes negros - .
Casa comigo Marta - .
Eh! Companheiro - .
Cantiga para pedir dois tostões - .
Fado da tristeza - .
Le déserteur - .
Onde vais ó caminheiro - .
Quando eu for grande (carta aos meus netos) - .
Queixa das almas jovens censuradas - .
Sant'Antoninho - .
Tiro-no-liro - .
Eu vim de longe - .
Ala dos Namorados
* Fim do Mundo (e ao cabo do teu ser) - .
Há dias em que mais vale... - .
Loucos de Lisboa - .
A Menina e os valetes - .
O troca pingas - .
A história do Zé Passarinho -
Jorge Palma
O bairro do amor - .
Balada dum estranho - .
Boletim Meteorológico - .
Dá-me lume - .
Deixa-me rir - .
Estrela do Mar - .
O lado errado da noite - .
* Senta-te aí - .
Gabriel, o pensador
2345meia78!! - .
Cachimbo da PAZ!!! - .
Festa da Música - .
+ 1 dose - .
Xutos e Pontapés
* Não sou o único - .
Dados viciados - .
Não sou Jesus - .
Dá um mergulho - .
Manhã submersa - .
Um jogador - .
* Homem do leme - .
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Boas audições: www.musicovery.com
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